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Brasília/ DF - Brasil

RESIDÊNCIA FORESTI

Uma localização privilegiada, numa área verde de 18.000 m², e o clima seco e árido da Capital Federal sugeriram ao arquiteto um partido que explorasse com muito cuidado esses recursos.

O terreno é um evento paisagístico, com lagos artificiais, pista de Cooper e equipamentos de lazer e esporte. A implantação foi determinada pela disponibilidade da melhor vista e pela maior integridade das características originais do terreno.

O programa acomoda-se numa planta em `L` e em três níveis, que totalizam 1.400 m². Parcialmente enterrado, o subsolo interconecta-se com a piscina e abriga garagem, dependências de empregados, áreas de apoio à piscina, sauna, vestiário, salas de estar e de repouso. No térreo, a ampla área social está integrada com o jardim e o setor de serviços. No pavimento superior, cujo acesso é feito por escada e elevador, estão quatro suítes e uma sala de estar que se articulam por meio de amplas áreas de circulação e um terraço.

A cobertura em abóbadas, a intersecção de planos, o uso de linhas curvas e eixos diagonais rompem a rigidez volumétrica, caracterizando uma descontinuidade que o arquiteto explora como recursos plásticos. Trata-se de uma obra de solida presença na paisagem, emoldurada por grandes e evidentes pilares e pelas vigas, e mesmo não sendo de concreto aparente -  ao contrário, foram utilizados materiais sofisticados -, essa casa apresenta a mesma solidez de seus projetos da primeira fase. Aqui, o arquiteto parece ter preferido a tradicional concepção da casa-abrigo, do espaço protegido e seguro, da forma sólida, da aparência opaca e rígida, à ligeireza e transparência que os novos materiais e tecnologias oferecem, não é fácil se livrar das velhas teorias-mães.

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